Confira a ficha técnica e as especificações do novo Up TSI, da Volkswagen.
O Up TSI carrega consigo um grande atrativo, qual seria este? Com seu motor 1.0 Turbo o carro que tem a proposta de ser um compacto económico esconde 105 cavalos embaixo de seu capô fazendo com que ele se torne praticamente um pequeno esportivo.
Quando o carro foi apresentado ouve um certo ceticismo pelo fato do tamanho do carro, mas ele não decepcionou e mostrou a todos que os carros populares agora tinham um representante de peso entre os carros reduzidos.
Ficha técnica:
O Up TSI pode ser encontrado na faixa de R$ 49,590
Motorização
– 1.0
Combustível
– Álcool
– Gasolina
Potência (cv)
– 105
– 101
Torque (kgf.m)
– 16,8
– 16,7
Velocidade Máxima (km/h)
– 183
– 181
Tempo 0-100 (s)
– 9,3
– N/D
Consumo cidade (km/l)
– 10
– 14,3
Consumo estrada (km/l)
– 11,5
– 16,3
Câmbio
– manual de 5 marchas
Tração
– dianteira
Direção
– elétrica
Suspensão dianteira
– Suspensão tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal
Suspensão traseira
– Suspensão tipo eixo de torção, roda tipo semi-independente e molas helicoidal
Freios
– N/D
Dimensões
Altura (mm)
– 1.504
Largura (mm)
– 1.645
Comprimento (mm)
– 3.689
Peso (Kg)
– 987
Tanque (L)
– 50
Entre-eixos (mm)
– 2.421
Porta-Malas (L)
– 285
Ocupantes
– 5
Um pouquinho da História do Up!
Na década de 200 um designer automotivo da VW chamado Marco Pavone, que por sinal é brasileiro, tinha a ideia de projetar um carro que fosse pequeno, funcional e urbano e quem sabe fosse alçado o bastante em popularidade a ponto de ser considerado o “novo fusquinha” em termos de popularidade.
Com esta ideia então Pavone começou a esboçar suas primeiras ideias no papel.
Com formas bem retangulares e com o característico e indispensável motor traseiro nasciam os primeiros esboços do que viria a ser o UP!
O primeiro conceito do Up! Em meados de 2007 representava um carro bastante convidativo. Com duas portas e concebido para quatro passageiros contaria com um motor traseiro boxer de dois cilindros, mediria cerca de 3,45mx1,63mx1,45m.
Tendo sempre a cabeça nos clássicos da marca o Up! Acabou evoluindo para uma espécie de mini van com janelas pequenas que porem, teriam a intenção de passarem uma ideia panorâmica através de sua distribuição nas laterais do teto.
Alguns anos mais tarde em 2011 o Up seria apresentado em Frankfurt para o mercado europeu. Se assimilando muito a seu conceito original, possuía duas ou quatro portas 3,54m de comprimento assentado na plataforma modular NSF tinha tampa de vidro atrás e mantinha o interior para quatro pessoas. Com um motor dianteiro convencional três cilindros EA211 1.0 MPI com 60 ou 75 cavalos. Porta malas pequeno de apenas 221litros.
Com a sua produção iniciada na Europa, os planos eram de que as produções locais em outros países fossem para Brasil e Índia.
Três anos após o lançamento o Up chegava no Brasil, bastante modificado para atender o mercado brasileiro, o que tornaria o carro mais familiar e menos urbano. Porém, mesmo com as mudanças o carro acabou não agradando nos seus primeiros anos, sendo assim a medida tomada pela fabricante foi o Up TSI.
A sigla TSI que sempre esteve associada a carros mais caros da marca no Brasil e até mesmo na Europa. A ideia de turbinar um carro pequeno de entrada fez com que o mesmo passasse a frente de praticamente todos os carros que estivessem abaixo do Golf.
O carro não contava com um visual tão chamativo, salvo por sua série especial que acabou sumindo rapidamente.
O carro convencia muitos no test drive e a avaliação por parte da imprensa foi positiva, principalmente visto que que a performance do um era muito forte para um carro tão pequeno.
O carro segue sendo bem aceito e com um futuro que promete seguir dando bons frutos. O conceito de carros menores que transitam entre o familiar e o urbano, principalmente trazendo características de um esportivo por baixo de toda esta passividade de um carro reduzido tem trazido aos poucos cada vez mais adeptos para seu conceito. Números estes que provavelmente apenas aumentarão.
Por Rafael Romao